sábado, 23 de novembro de 2013

beijos

pequena morena dos passarinhos
calma
primeiro costura um pano e sai voando
depois que você se cansar põe o pé no chão e dança comigo
mas não precisa ser pra sempre,
o amor é chama

nego drama tu

Eu não tenho medo da solidão, 
pior, 
fiz dela a minha casa, 
as vezes eu saio pra viajar mas sempre volto. 
Ainda espero o dia de queimar meu lar doce lar e sair correndo. 
Pois é, incêndio criminoso pode dá de 3 a 6 anos de cadeia.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Novembro

Estou vivo,
é incrível enxergar o eterno
quando escrevo essas palavras
Elas são vestígios do que já passou
Assim como são as pegadas na areia
ou as mãos dos artistas na calçada da fama.

A eternidade só existe na dança infinitamente finita da humanidade
que enquanto espécie pode ir virar outra espécie e ir virando e virando.

Nascer e morrer são as mesmas coisas
saímos do nada e voltamos pro nada.
Mentira
Saímos de um arranjo de energia e matéria
e voltamos pra outro arranjo de energia e matéria
Tudo sempre existiu
Eu sou o mundo
Você é o mundo
o mundo só se transforma
nasce e morre toda hora
a cada divisão infinita do segundo
tudo flui sem pressa
sem lógica humana
sem dúvida.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Correria

Vivi pouco
corri de mais
mas porque?
por pura  circunstância?
por puro privilégio?

Vou fazer 22 anos
E vire e mexe estou de saco cheio.
Não gosto de perder tempo
mas perder tempo é muito fácil.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Portas

C'est la vie
uns saindo
outros chegando...

A roda é o surrealismo do andar
olhei pra calçada e vi um homem de cadeira de rodas pintadas.
Outro é cego, mas consegue fotografar o som.
Vários dentro de uma carroça sem cavalos passaram muito rápido
quase me pegaram

C'est la vie
uns saindo
outros chegando...

ele desviou de mim
ou eu desviei do ônibus e não morri.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Eu ando sozinho (Uma versão de letra) - Rafael Garcia feat Rafael Bernardo

Eu, eu ando sozinho
eu sigo um caminho
que não faz chover

Eu, eu vejo sinais
eu vejo os macacos engravatados
falando de mais

Eu, eu já fui marcado
sou parte do gado
encurralado no matadouro

Eu não vou... (2x)

Eu não vou deixar!
meu sangue aqui!
escorrendo num ralo qualquer

Eu vou quebrar!
Eu vou partir!
essas correntes cheias de má-fé




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Letra - Escarlate

Se avexe não morena...
meu amor é teu
Essa saudade corrói sem pena
o meu viver sem ter você 

Só porque eu sussurro amor...
Não há samba num eu sem você

Só porque eu confesso amor...
Não há samba num eu sem você

Só porque eu insisto amor...
Não há samba num eu sem você

Meu bloco já foi do eu sozinho
mas com você menina ele desfila em par
e nessa avenida a gente samba de mansinho
mesmo com a distância ele não se desfaz 

Laralaiá... Laralaiá... Larailá...

domingo, 11 de agosto de 2013

Chopin

seu nome é lindo
você é linda, mas as vezes se esquece
fica triste a toa, briga comigo e faz bico

eu beijo seus olhos e você sorri um pouco
depois me abraça e fica viajando no cheiro forte do meu desodorante esportivo
cheiro de macho alfa
mas com coração de menino perdido
que as vezes se encontra e se perde de novo.


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Mais um pouco da linha 7 rubi.

Estava a toa no trem
vendo um filme passando  pelas janelas
Outro passageiro perto de mim estava dizendo pra uma senhora
que em algum lugar a vida é boa e as coisas são como deveriam ser
A senhora ornada em rugas
deu um tímido sorriso amarelo
Eu, antes disperso
berrei até a última molécula de oxigênio presente nos meus pulmões...
óbvio, moléculas descarregadas na minha mente
E se esse lugar não existisse?
Você ainda seria capaz de amar a vida?
Se você já disse sim pelo menos por um segundo nessa breve existência
Sua vida já teve um minimo de sentido
Tanto faz,
porque em matéria de infinito
um segundo é um universo inteiro.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Na rua... só pra registrar...



Será o destino?
Pintei um muro em uma construção abandonada
Estava cercado de crianças e suas milhões de perguntas sem resposta.
Pintei por dentro, porque não queria me expor.
Mas o que era pra ser intimo virou uma sabatina com platéia ativa
Live painting.
Uma das crianças na correria pra não ser descoberto brincando de esconde-esconde
esbarrou em mim e me encheu de barro.
Tinha terra viva no meu par de tênis e na minha regata do Andy Warhol e do Vevelt Underground
Saí com a sensação de missão cumprida
Um dos meninos me agradeceram pelo simples bomb, parece que aquela construção será a futura casa dele
Voltei com a sensação de estar em plena evolução.
Será o meu destino?


sábado, 15 de junho de 2013

Noite de sábado.

Queria respirar a noite em algo que valesse a pena viver
sábado eu tenho uma euforia gigantesca
é como o domingo só que ao contrário

Quando a gente quer coisas muito grandes
a chance de se decepcionar é alta em proporção
Mas o que é se não a vida,
um andar no escuro sem saber ao certo onde vai se esbarrar.
Diálogo de olhos fechados com o absurdo aparentemente organizado.



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Passarinho

Eu sou um passarinho
Canto quando estou triste
Canto quando estou alegre
fora voar por esse mundaréu
eu só sei cantar.

Vou dançando com a ajuda do meu amigo inseparável
o Desafinado, meu violão.
Comprei com o meu primeiro salário
Escrevi meu primeiro canto com a ajuda dele

E é assim que eu voou cantando por esse mundaréu
feito um passarinho livre pra voar...

sábado, 11 de maio de 2013

VIII Sarau Conpoema








Tudo Passa - Eu (Canto e violão) e Egili (Dança)
Sambinha Bobo - Eu (Canto e violão)
Dois bêbados - Eu (Canto e violão)
Faz parte do meu show (Cover Cazuza) - Eu (Canto e violão)
Janta (Cover Mallu Magalhães e Marcelo Camelo) - Eu (Canto e violão), Scarlet e Karen (Canto)
Menino - Eu (Declamação) e Egili (Dança)



sábado, 30 de março de 2013

Minha flor que o vento levou...

Enquadramento.

Eu em diálogo com o mundo
com outras pessoas
em muitos lugares...

Quais são seus sonhos?
Acorda!

Usamos a consciência de mais
Tenho dificuldade em levar a  vida
Me sinto só
mesmo afogado em um mar de gente.

Atrás das nossas máscaras existem outras máscaras
Mal consigo lembrar de todas
lembrei de uma: poeta.

Os compromissos do dia-a-dia ocorrem em palcos
Tudo é drama e interpretação.
Incrível é que as vezes somos mais absurdos do que tudo.

Toda vida é uma obra de arte
vários quadros se pintando em movimento
obras do encontro, da luz, do olhar mecânico.
Ação!
Brinca a garganta no ritmo do tempo.
No fim, só a beleza do gesto importa,
a efemeridade do efêmero.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Os problemas fundamentais da estética: Boileau e Diderot


O “século da crítica”
            Cassirer em um de seus textos célebres da obra “Filosofia do Iluminismo” inicia uma discussão, partindo de seu contexto histórico, sobre o surgimento da estética teórica. Ela nasce precisamente no Século do Iluminismo onde os grandes pensadores da época criaram laços estreitos entre a filosofia e a crítica estética e literária. Mas para existir esses laços é necessária uma correspondência rigorosa e expressa em conceitos precisos com os sistemas filosóficos vigentes na época, como o pensamento de Descartes por exemplo.

A estética clássica e o problema da objetividade do belo
            A ambiciosa filosofia de Descartes tem a intenção de englobar não apenas as ciências, mas todos os aspectos e momentos do agir, ou seja, de toda atividade humana, que pelo pressuposto filosófico necessariamente deve ser regida pela razão. Com isso a arte não escaparia de todo esse sistema e como consequência se torna submetida a ele.     O espírito do cartesianismo fundado no Cogito cada vez mais se expande pela época e como consequência essa lei é energicamente estendida ao domínio da teoria estética, mas para criar essa visão sintética e unificada entre formas fenomenais tão diversas é preciso deduzi-las a partir de um mesmo principio.

Nicolas Boileau-Desprèaux
            Em matéria de método para se atingir esse objetivo a estética do século XVIII procura e exige um Newton da arte para a descoberta das leis que a rege. E quem se propõe a esse desafio é Boileau o chamado “Legislador do Parnaso” que através do paralelismo das artes e das Ciências eleva a estética ao nível de uma ciência exata. E o principio que fundamenta esse paralelismo está no poder absolutamente único e soberano da “razão”.           
            Nesse cenário de profunda supervalorização e culto à razão começa a se formar a chamada Doutrina clássica e Boileau com sua obra “A arte poética” é um dos maiores representantes e um dos pensadores inaugurais desse movimento, porque sua obra exprime diversos fundamentos dessa perspectiva estética. Com inspiração clara na poética de Horácio em “Ars Poetica”, a imitação dos antigos é praticamente uma regra transformada em dogma, para os mais fervorosos, porque o classicismo greco-romano era considerado o único estilo de bom gosto e deveria ser amplamente utilizado como uma referência indispensável aos artistas da época, em oposição à tradição medieval apontada como medíocre.
            Como era dado na influência do momento histórico pode-se aceitar a “natureza” como sinônimo de “razão” E esse é o mesmo fundamento para designar as ideias de “beleza” e “verdade” sendo ambos, apenas expressões da mesma coisa, esse é o principio único que da base para o axioma geral de imitação, ou seja, quanto mais uma obra for verossimilhante a natureza, mais verdadeira e bela ela se tornará. Com isto o artista não pode rivalizar com as criações da natureza ou usar de algum tipo de licença poética, pois indo contra as leis da natureza estaria cometendo um profundo erro, e sua obra estaria calcada em uma falsidade, o não belo.
            Na constituição da obra a lei que a governa não é a criada pela imaginação do artista, a imaginação é apenas um estimulo para a criação, a verdadeira lei efetiva não tem que ser inventada, mas descoberta na busca da natureza das coisas. Nesse sentido, Boileau argumenta no seu Primeiro Canto da Arte Poética que o verdadeiro poeta além de sentir a autêntica inspiração, deve ter elevado apreço a razão: “Portanto, ame a razão: que todos os escritos procurem sempre o brilho e o valor apenas na razão” com isso o artista precisa utiliza-la como a principal ferramenta nessa busca pela beleza absoluta e natural.
            Focalizando a lente de análise na poesia dramática, Boileau no seu Terceiro Canto trata dos grandes gêneros literários: a tragédia, a comédia e a epopeia. Começando pela tragédia ele já estabelece no inicio do canto uns de seus princípios fundamentais: Agradar ao publico e despertar o terror e a piedade, isso através da imitação da natureza, pois se inspirando em Aristóteles, o poeta e crítico francês têm em mente que tudo que for perfeitamente imitado será muito agradável, mesmo quando for desagradável sem si. O terror e a piedade se configuram como umas das características principais na tragédia, que também remete diretamente ao filósofo grego.           
            Para a Boileau a tragédia além de ter uma exposição concisa e clara, em uma concepção prática ela só pode ser concretamente efetiva a partir da Doutrina das três unidades, onde os objetivos filosóficos e estético-teóricos estão intimamente vinculados. Essa doutrina pode ser definida nos versos de Boileau como: “que a ação se desenvolva com arte: em um lugar, em um dia, um único fato, acabado, mantenha até o fim o teatro lotado”. Nesse ponto surge certa abertura na teoria estética de Boileau, pois o ideal da razão é ora substituído por uma medida puramente empírica “Manter o teatro lotado”. Surgindo assim a necessidade de se reportar ao espectador, e dadas situações, o verossímil passa a sobrepor à verdade presente na natureza. Pois segundo o esteta não é adequado oferecer "algo de inacreditável ao espectador: a verdade pode às vezes não ser verossímil. Uma maravilha absurda é para mim sem atrativos: o espírito não se emociona com aquilo em que não crê" esse é o escopo da Regra de verossimilhança essencial para que o espetáculo trágico seja capaz de tocar o público. Portanto os expectadores, a corte e a cidade, passam a assumir um papel protagonista na concepção de uma obra, porque as convenções sociais existentes passam a ter em alguns momentos mais importância que uma verdade natural, se transformando no ideal estético a ser atingido.

Diderot, o problema do gosto e a conversão ao subjetivismo.
            Outra questão importante, também presente em Boileau, mas de forma não tão clara e fundamental. É o que diz respeito ao objetivo moral do espetáculo dramático e uns dos maiores filósofos franceses do século XVIII, Denis Diderot acreditava que o teatro não era apenas um meio de diversão, mas também um poderoso meio de educação. Assim como a filosofia combate os preconceitos, o teatro também deve esclarecer os homens. Porém o teatro da época era tão dominado pela Doutrina Clássica, cheio de regras, convenções e dogmas, que segundo o filósofo e dramaturgo ainda não teria poder para tanto.
            Com o passar do tempo começa a surgir uma mutação interna que de certa forma vai pondo um fim no plano metodológico puramente dedutivista da Doutrina Clássica, cedendo lugar a uma abordagem mais descritiva das teorias estéticas, o fio condutor deixou de ser a busca pela essência da “natureza”, ela passou a se vincular a natureza do homem, ou seja, a estudos de fenômenos puramente humanos sem a mediação de uma “transcendência” natural. Mas é claro que esse método com tendências psicológicas não pretende justificar a liberdade total do gosto, porque isso cairia em um relativismo ilimitado, o ponto de partida nessa investigação é justamente em procurar o que existe de comum na apreciação artística, ou seja, as leis que são capazes de tocar o ser humano em sua natureza especifíca.
            Em busca dessa natureza humana, a comoção emocional começa a tomar um lugar importante e Diderot a coloca como certo principio nas artes dramáticas: pois é preciso “abalar” os espíritos, levando “tumulto” e “pavor” à alma do espectador, em suma, deixar impressões no público para que estes saiam mais virtuosos do espetáculo.
            Para se conquistar essas impressões o ideal de rigor e exatidão presentes em partes na teoria de Boileau, é necessário reconhecer o seu outro par estético diametralmente oposto: o ideal de inexatidão. A cerca da expressão outro esteta importantíssimo para o debate, Bouhours argumenta que no produto artístico não existe apenas a verdade pura e simples, mas sim, em uma obra o falso e o verdadeiro estão misturados e formam toda uma unidade, justificando certo equivoco em ideias tão contrárias. Portanto outros fenômenos que anteriormente estavam na periferia estética por serem inexatos como os sentimentos e a imaginação, também passaram a ser faculdades fundamentais. Tudo isso para produzir o verossímil, e enfim, o autor ser capaz de ampliar o poder emocional das suas expressões dramáticas.
            Segundo Diderot, sobretudo na obra “O discurso sobre a poesia dramática” para alcançar essa meta deve-se resgatar a energia da natureza que a linguagem é portadora, e nisso se supõe liberar a cena das regras e “conveniências” clássicas. Uma delas a chamada “Clausula dos estados” é para quais os protagonistas de uma intriga dramática séria deveriam ser forçosamente de condição principesca. Nesse sentido, anteriormente Boileau já começava a dar certa importância ao público do teatro formado por uma burguesia em inicio de ascensão, isso com as convenções sociais sobrepondo uma verdade da natureza para não comprometer a verossimilhança. Diderot vai mais além, ciente desse contexto escreveu peças como “O Filho natural” e “O pai de família” onde esses expectadores são personagens principais de intrigas que mobiliza pessoas privadas, a figura do pai e da mãe burgueses. Forçando assim a criação de outros gêneros dramáticos, adaptando, por exemplo, a tragédia e a comédia que batiam de frente com os gêneros da Doutrina Clássica, por isso essas obras não foram tão bem aceitas pela crítica da época. Outro ponto de cisão é que Diderot era contrário ao uso de longos diálogos, onde a cena era organizada em torno da palavra, ou seja, o discurso ordenado em que o teatro é fundado sobre a excelência do texto literário e o grande poeta é o autor desejado. Nesse ponto Boileau é abertamente atacado, porque sua visão estética é baseada justamente nisto, cada frase dita por um personagem é uma poesia rimada, concisa e ordenada pela razão, em casos mais extremos até em versos alexandrinos. Diderot argumenta que a melhor forma de expressar as paixões são justamente o contrário: os gritos nãos articulados, as expressões faciais, os gestos, a pantomima, privilegiando os elementos pré-verbais em nome da verdade da expressão. Isto é, em analogia: A figura da mulher descabelada que grita e fala, no lugar da mulher da corte com trajes formais e pomposos que recita poesias.
            Esse realismo ou naturalismo, não se resume apenas a valorização da pantomima de um ator, mas implica também no texto dramático, Diderot pede que ele seja escrito como algo parecido com romance em prosa, além de destacar a importância dos artífices não verbais, como por exemplo, o cenário e o figurino, que por fim criam um verdadeiro quadro, sempre buscando a simplicidade da natureza humana.
            Pode-se concluir que essa mudança de perspectiva tem um grande impacto na forma em como se cria uma obra e como se concebe o processo de apreciação artística, voltando ao problema do gosto, no seu sentido, ele próprio não pode ser aprendido ou elaborado por diretrizes teóricas, que Diderot teve a necessidade de demoli-las no seu contexto, porém essas considerações afetam o gosto, mas não de maneira absoluta e totalmente reguladora. Porque os seres humanos com a ajuda de seus próprios sentimentos interiores são capazes de avaliar as produções artísticas sem ao menos conhecer nenhuma regra “natural” que deva ter alguma obra de arte.
            Logo, isso é uma influência da cultura e do viés filosófico que predominava da época, pois contrapondo a tradição racionalista de Descartes, o pensamento do inglês David Hume, por exemplo, desestabiliza esse império dos sistemas racionalistas, o que consequentemente implica no conflito com as teorias estéticas relacionadas a eles. Sua teoria do conhecimento calcada em uma perspectiva mais empírica volta a valorizar os sentidos na obtenção do saber, e em matéria de estética o peso de outras faculdades como o sentimento, por exemplo, ficam cada vez maiores, pois eles não têm que se justificar perante a razão, essa é apenas uma impressão “pura” do foro da sensação. De certa forma, a estética acaba bebendo um pouco do ceticismo, pois deve renunciar as normas universais e necessárias impostas pela razão. Mas como campo de estudo ainda busca esse entendimento do que é comum a todos e não necessariamente universal.

Referências Bibliográficas

CASSIRER, Ernst. Os problemas fundamentais da estética in A Filosofia Do Iluminismo (1997) UNICAMP.
BOILEAU-DESPRÉAUX. Nicolas. A Arte Poética (1979) Perspectiva.
MATTOS, Franklin. Enorme, bárbaro, selvagem. Diderot e o drama COSACNAIFY
MATTOS, Franklin. A querela do teatro no século XVIII: Voltaire, Diderot, Rousseau.

quarta-feira, 20 de março de 2013

o amor tem um lado bom também 
nem sempre se ganha
mas quando você acerta
todas as tentativas perdidas valem a pena
sabe, as vezes você fere ou sai ferido,
faz parte
o mundo é o mundo e mói
tipo, as vezes você só ama uma pessoa em um unico dia é sério
e no dia seguinte não sente mais nada
C'est la vie.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Vermelho

A sua áurea é difícil de pintar,
ela alterna entre extremos,
Escarlate
Sofisticado, profundo, forte.
São cores mais turvas, sombrias
as vezes vermelho, as vezes roxo.

O amor foge por causa do teu medo de si mesmo
Mas do nada, 

Ele floresce dos teus ouvidos, boca, olhos em muitas flores-cores Incríveis!
Na mesma força você as rega, corta e dá pra alguém,
ou do nada, você joga no chão e pisoteia.

Sua áurea...
Vermelho Scarlate.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Melhor parir lágrimas e versos
do que deixa-los morrer dentro de si
Por mais que doa, grita uma vida.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Uma estrela

Sabe...
Eu amo o sol,
eis minha filosofia.
Eu sou feito de poeiras das estrelas.
Parece menor, mas um dia eu fui sol.
E enquanto vivi como tal fui mortalmente infinito.
Pleno
No sentido mais forte da reles palavra.
A linguagem é o que eu tenho pra hoje.

Me chamam de humano,
Divinamente humano.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Amor amargo.

Prefiro a angústia da verdade, do que a paz de mentira forçada
Eu acredito no amor
mas não esses que vendem na novela das oito.
Sim,
naquele amor como uma chama,
que aumenta
conforme você joga de tudo um tanto pra queimar.
Pois é, uma hora acaba,
tem data de validade orquestrada pelo drama.