sábado, 22 de dezembro de 2012

Linha amarela

De repetente...
as portas do metrô se fecharam
e eu vi o nosso reflexo em par.
Meus olhos espantados sorriram,
eu vi uma harmonia
refletida
com diversas cores e tons
Desse jeito assim,
feito os sambas do mombojó
que nunca cansamos de ouvir.

O mesmo metrô seguiu seu caminho
em busca da luz.
E meu chapéu grafite
continuou abraçado com o seu vestido florido.
Naquele dia  as nuvens cinzas
derrubaram seu pranto fino no parque trianon.
Tipica garoa paulistana
na mais paulista das avenidas do país,
tanto clichê, deve não ser...


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