sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

crônicas da semana de prova

justamente eu que perco a voz de tanto falar monólogos
as vezes quando estou perto de você não quero falar mais nada
apenas conversar contigo em troca de olhares serenos
com uma vontade inesgotável de te abraçar
ou ficar feito trouxa pra sempre perdido nos universos paralelos das lentes grossas dos seus óculos fundo de garrafa,
astigmatismo e miopia
minha agitação cessa
e fico estático como uma criança frente ao mistério do mundo e sua eterna novidade
instante após instante
mês após mês
você nunca é a mesma
e sempre se transmuta em uma vibração melhor
foda-se o futuro
sempre tive medo dele
te amo agora
cada segundo do seu lado é uma vida inteira
amor fati
amor ao destino

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